sábado, 21 de novembro de 2009

Esferas

- definição

É uma superfície fechada de tal forma que todos os pontos dela estão à mesma distância ou a uma distância menor de seu centro, ou seja, é o conjunto de pontos do espaço cuja distância a O é igual ou menor que o raio R.

  
- elementos

Considerando a superfície de uma esfera de eixo e, temos:

  
pólos: são as interseções da superfície com o eixo, P1 e P2;
paralelo: é qualquer seção (circunferência) perpendicular ao eixo;
equador: é a seção (circunferência) perpendicular ao eixo, pelo centro da superfície;
meridiano: é qualquer seção (circunferência) cujo plano passa pelo eixo.
raio: é a distância do centro da esfera a qualquer ponto de sua superfície.


- superfície esférica

Chama-se superfície esférica de centro O, é o conjunto de pontos do espaço cuja distância a O é igual a R.





  • obs.:

Não confundir esfera com superfície esférica. A superfície esférica é apenas a “casca” da esfera; a esfera é a reunião da superfície com o conjunto de pontos interiores. Dois bons modelos de superfície esférica e esfera são uma bolinha de pingue-pongue e uma bola de bilhar, respectivamente. A bolinha de pingue-pongue é apenas uma “casca” (“superfície esférica”); e a bola de bilhar é maciça (“esfera”).


- área da superfície esférica

A área da superfície esférica é dada por:
 SE = 4.p.r2
 - volume da esfera

O volume da esfera de raio R é dado por:
   
- fuso esférico

O fuso esférico é uma parte da superfície esférica que se obtém ao girar uma semi-circunferência de um ângulo a(0 < a < 360º) em torno de seu eixo:


 - área do fuso

A área do fuso esférico pode ser obtida por uma regra de três simples:

SE
_____
360º
SF
_____
a

Logo:

4p.r2
_____
360º
SF
_____
a






- cunha esférica

Parte da esfera que se obtém ao girar um semicírculo em torno de seu eixo de um ângulo a(0 < a < 360º):



- volume da cunha

Note que quanto maior for o ângulo, maior será o volume da cunha correspondente. O volume da cunha é diretamente proporcional a a.

Assim, podemos estabelecer as seguintes regras de três simples:
















Se quiser, faça o download em doc. desse artigo:


Cilindros



- definição

É o objeto tridimensional gerado pela superfície de revolução (giro) de um retângulo em torno de um de seus lados.
Considere dois planos, a e b, paralelos, um círculo de centro O e raio contido num deles, e uma reta r concorrente com os dois.




Chamamos cilindro o sólido determinado pela reunião de todos os segmentos paralelos a r, com extremidades no circulo e no outro plano.




- elementos

Dado o cilindro a seguir, consideramos os seguintes elementos:





bases: os círculos de centro O e O'e raio r;
altura: a distância h entre os planos;
geratriz: qualquer segmento de extremidades nos pontos das circunferências das bases (por exemplo,e  paralelo à reta r;
eixo: a retaque passa pelos centros das bases;
raio da base: é a distância do centro a qualquer ponto da circunferência de uma de suas bases.





- classificação

- cilindro reto

Quando as geratrizes são perpendiculares às bases.



- cilindro oblíquo

Quando as geratrizes são oblíquas às bases.






- cilindro eqüilátero

É todo cilindro cuja secção meridiana é um quadrado (altura igual ao diâmetro da base).






Nesse cilindro a altura é igual ao diâmetro da base, ou seja, h = 2r.


- secções

- secção meridiana

É a região determinada pela intersecção do cilindro com um plano que contém o eixo.



- secção transversal

É a região determinada pela intersecção do cilindro com um plano paralelo às bases.
Todas as secções transversais são congruentes.






- cálculos das superfícies

- área da base (sb)

É a área do círculo de raio r.


SB = pr2


- área lateral (sl)

Podemos observar a área lateral de um cilindro fazendo a sua planificação:






Assim, a área lateral do cilindro reto cuja altura é h e cujo raio do círculo da base é r é um retângulo de dimensões 2pr e h.

SL = 2pr.h



- área total (st)

É a soma da área lateral com as áreas das bases.

ST = SL + 2.SB Þ ST = 2p.r.h + 2p.r2
ST = 2p.r.(h + r)


- cálculo do volume

Para obter o volume do cilindro, vamos usar o Princípio de Cavalieri.

Dados dois sólidos com mesma altura e um plano a, se todo plano b, paralelo ao plano a, intercepta os sólidos e determina secções de mesma área, os sólidos têm volumes iguais:






a // b e A1 = A2 Þ V1 = V2

Se 1 é um paralelepípedo retângulo, então V2 = SB.h.

Assim, o volume de todo paralelepípedo retângulo e de todo cilindro é o produto da área da base pela medida de sua altura, logo:

Vcilindro = SB.h
Vcilindro = pr2.h


Se quiser, faça o download em doc. desse artigo:


Pirâmides

- definição

Consideremos um polígono contido em um plano (por exemplo, o plano horizontal) e um ponto V localizado fora desse plano. Pirâmide é a reunião de todos os segmentos que têm uma extremidade em V e a outra num ponto qualquer do polígono. Logo, Pirâmides são poliedros cuja base é uma região poligonal e as faces laterais são regiões triangulares. O ponto V recebe o nome de vértice da pirâmide.











- elementos da pirâmide


As pirâmides são tipos especiais de poliedros, e nelas podemos destacar os seguintes elementos:

vértice: O vértice da pirâmide é o ponto isolado V mais distante da base da pirâmide, o ponto V;
base: É a região plana poligonal sobre a qual se apóia a pirâmide. Na figura acima, o polígono ABCDE;

arestas da base: É qualquer um dos lados do polígono da base. No exemplo dado, os segmentos 
arestas laterais: São segmentos que têm um extremo no vértice da pirâmide e outro extremo num vértice do polígono situado no plano da base. Nesse caso: 
faces laterais: São regiões planas triangulares que passam pelo vértice da pirâmide e por dois vértices consecutivos da base. Na figura são os triângulos ABV, BCV, CDV, DEV e EAV;
altura:(distância do vértice V ao plano da base);
apótema da base: O segmento que une o centro da base da pirâmide ao ponto médio de uma aresta da base. 
Na figura
apótema da pirâmide: É a altura de cada face lateral.na figura dada.





- classificação das pirâmides


- pirâmide reta

Uma pirâmide é classificada como reta quando todas as arestas laterais são congruentes.


- pirâmide oblíqua

- nomenclatura




- pirâmide regular


É toda pirâmide reta, cujo polígono da base é egular.




R: raio do círculo circunscrito;
r: raio do círculo inscrito;
l: aresta da base;
ap: apótema de uma face lateral;
h: altura da pirâmide;
al: aresta lateral.

É importante notar que numa pirâmide regular as faces laterais são triângulos isósceles congruentes.




- áreas da superfície de uma pirâmide

- área da base (sb)

Para se calcular a área da base de uma pirâmide basta encontrar a área do polígono que forma a base desse sólido. Essas fórmulas são encontradas em geometria plana.


- área lateral (sl)

A área lateral da pirâmide é a soma das áreas das faces laterais.


- área total (st)

A área total de uma pirâmide é a soma da área da base com a área lateral, isto é:

ST = SB + SL


- volume de uma pirâmide

O volume de uma pirâmide pode ser obtido como um terço do produto da área da base pela altura da pirâmide, isto é: 





- relações métricas

A partir das pirâmides regulares que são as que aparecem com mais freqüência em nosso cotidiano, é possível determinar as medidas de todos os seus elementos, conhecendo-se alguns deles. Para isso, usamos o teorema de Pitágoras em triângulos retângulos formados a partir dos elementos da pirâmide. 







Considere a pirâmide regular da figura e observe os exemplos:



Aplicando o teorema de Pitágoras temos: g2 = h2 + m2.





Sendo l a medida do lado do polígono regular que é a base temos






Aplicando o teorema de Pitágoras temos: a2 = h2 + r2.


- secção de uma pirâmide

A secção é determinada numa pirâmide por um plano paralelo à base é denominada secção transversal.
Vamos considerar uma pirâmide de vértice V e altura h. Traçando um plano p paralelo à base, que secciona a pirâmide a uma distância d do vértice, obtemos dois poliedros: uma pirâmide de vértice V e altura d e um poliedro que é chamado tronco da pirâmide inicial:















Volume do tronco de pirâmide:




onde:



h é a altura do tronco;


B é a área da base maior;
b é a área da base menor.


Se quiser, faça o download em doc. desse artigo: